Essa renúncia foi muito conveniente, pois a atracção que a Terra exerce sobre os corpos (força maravilhosa e comparável à alma – Gilbert, 1600) tinha muito de misterioso ou de mágico. Umas dezenas de anos depois, Newton ainda sentia necessidade de lavar as mãos, como o seu “hyphoteses non fingo”.
Muitas vezes repetida, esta frase seria considerada no século XIX como a essência do pensamento newtoniano e a origem da divisão do trabalho típica da ciência positivista moderna.
Essa misteriosa atracção era portanto contrária ao espírito da nova ciência, constituía um retorno inadmissível à física dos antigos e por isso não utilizável por Galileu.
Havia também a necessidade — para contrariar Aristóteles (?) — de eliminar a aproximação ao ponto de chegada (finalidade do movimento) e fazer surgir antes, o afastamento do ponto de partida. Claro que isto tinha como consequência, que o movimento do móvel é inteiramente determinado pelo seu estado passado e nada pelo seu estado futuro.
Muitas vezes repetida, esta frase seria considerada no século XIX como a essência do pensamento newtoniano e a origem da divisão do trabalho típica da ciência positivista moderna.
Essa misteriosa atracção era portanto contrária ao espírito da nova ciência, constituía um retorno inadmissível à física dos antigos e por isso não utilizável por Galileu.
Havia também a necessidade — para contrariar Aristóteles (?) — de eliminar a aproximação ao ponto de chegada (finalidade do movimento) e fazer surgir antes, o afastamento do ponto de partida. Claro que isto tinha como consequência, que o movimento do móvel é inteiramente determinado pelo seu estado passado e nada pelo seu estado futuro.
Apetece dizer que qualquer coincidência com a psicologia dos dias de hoje é pura coincidência.
Édipo
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