Actualmente, para a grande massa da humanidade, a ciência e a tecnologia encarnam o “milagre, o mistério e a autoridade.”
A ciência promete que as mais antigas fantasias humanas serão finalmente realizadas.
Será posto fim à doença e ao envelhecimento; deixarão de existir a escassez e a pobreza; a espécie tornar-se-á imortal. Como o cristianismo em épocas passadas, o culto moderno da ciência assenta na esperança de um milagre.
Mas acreditar que a ciência pode transformar a sorte humana significa acreditar na magia.
O tempo riposta às ilusões do humanismo com a própria realidade: a humanidade é frágil, desconjuntada, não-livre.
Até mesmo quando permite que a pobreza diminua e que a doença seja aliviada, a ciência continua a ser usada para aperfeiçoar a tirania e requintar a arte da guerra.
John Gray
A ciência promete que as mais antigas fantasias humanas serão finalmente realizadas.
Será posto fim à doença e ao envelhecimento; deixarão de existir a escassez e a pobreza; a espécie tornar-se-á imortal. Como o cristianismo em épocas passadas, o culto moderno da ciência assenta na esperança de um milagre.
Mas acreditar que a ciência pode transformar a sorte humana significa acreditar na magia.
O tempo riposta às ilusões do humanismo com a própria realidade: a humanidade é frágil, desconjuntada, não-livre.
Até mesmo quando permite que a pobreza diminua e que a doença seja aliviada, a ciência continua a ser usada para aperfeiçoar a tirania e requintar a arte da guerra.
John Gray
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