O paradigma do Iluminismo é por vezes conhecido como o paradigma representativo; de um lado o sujeito e do outro o mundo empírico.
Para ele, o conhecimento consiste na elaboração de mapas, pacientemente cartografados, do único e pre-existente mundo.
Mas o problema desses mapas foi, não considerarem o cartógrafo, ignorando o facto de ele poder acrescentar algo à imagem.
Como é que isso foi possível?
Talvez o cartógrafo já estivesse tão desconsiderado que era melhor ignorá-lo.
Senão vejamos:
Copérnico retirou ao homem o previlégio de estar no centro do Universo.
Darwin o de ser fruto de um criação especial.
Freud acabou o trabalho desresponsabilizando-o de qualquer culpa.
1 comment:
A culpa corrói. Daí os psiquiatras serem os sacerdotes da modernidade. Em vez de uns Padre Nossos receitam Xanax.
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