Monday, April 30, 2007

Newton (1)



Deus disse "Let Newton be!" E tudo se fez luz (Alexander Pope)





















Giovanni Battista Pittoni (1728)

John A. Wheeler

A informação pode não ser apenas o que aprendemos acerca do mundo. Pode ser o que faz o mundo.


Marx e Darwin

Será possível conciliá-los?













You can't always get what you want
Mick Jagger

Saturday, April 28, 2007

Causas (reais) do aquecimento global

Gisele Bundchen

The Air is on Fire (2)



Modernidade (3)


O capitalismo contemporâneo é prodigiosamente produtivo, mas o seu imperativo condutor não é a produtividade. É a luta contra o tédio. Onde a abundância é a regra, a principal ameaça é a perda de desejo. É imperioso o fabrico de novas necessidades, cada vez mais numerosas e exóticas.

Só o frémito do proibido pode aliviar um pouco o peso de uma vida de ócio:“Resta apenas uma coisa capaz de despertar as pessoas (…): o crime e os comportamentos transgressores…”
(John Gray)

Nuvens do dia


Modernidade (2)

Estamos a aproximar-nos de um tempo em que, …, ”quase todos os seres humanos trabalham para a diversão de outros seres humanos”.
Nos países ricos essa época já chegou.
A função da nova economia, nos seus aspectos legal e ilegal, é divertir e distrair uma população que — embora hoje mais ocupada que nunca — tende a suspeitar secretamente da sua própria inutilidade. (John Gray)




















Roubada daqui - http://leblog.exuberance.com/modernism_modernity/index.html

Thursday, April 26, 2007

A verdade? O que é a verdade?

“Apenas
As pessoas atormentadas querem a verdade.
O homem é como os outros animais, quer comida e sucesso
E mulheres,
Não a verdade. Só se a mente
Torturada por uma tensão interior desesperou da felicidade:
Odiará então
A jaula da sua vida e procurará mais longe.”
(John Gray)



Robbie Williams - Come Undome

Tuesday, April 24, 2007

LaLaLand

Está aí alguém?


Ro-Ro

O meu coração só tem uma cor - vermelho e branco

Esta camisa de forças

Herdamos dos pensadores iluministas a fé na bondade possível de todos e de cada um.
Mas esta conclusão não pode ser deduzida da obra do maior pensador iluminista do século XX.
O que se conclui da obra de Freud é que ser-se uma boa pessoa é uma questão de sorte.
Freud ensinou-nos que, para qualquer ser humano, a brandura ou a crueldade, o sentido de justiça ou a sua ausência, depende dos episódios da infância.
Todos sabemos que isto é verdade, mas vai contra muito daquilo em que dizemos acreditar.
Não podemos deixar de acreditar que ser bom é algo que está ao alcance de qualquer pessoa.
Se o fizéssemos, teríamos de admitir que, como a beleza e a inteligência, a bondade é uma dádiva da fortuna.
Teríamos de aceitar que, nos domínios das nossas vidas em que mais o prezamos, o livre-arbítrio é uma ilusão.
John Gray, "Sobre humanos e outros animais"

Monday, April 23, 2007

Dying Star

This is the way the world ends
Not with a bang but a whimper
T.S. Eliot


Saturday, April 21, 2007

A iminência de uma revelação

A música, os estados de felicidade, a mitologia, os rostos trabalhados pelo tempo, certos crepúsculos e certos lugares querem dizer-nos algo, ou alguma coisa disseram que não deveríamos ter perdido, ou estão prestes a fazê-lo.
Esta iminência de uma revelação que se não produz, é, porventura, o facto estético.

J.L.Borges

A Nostalgia dos tempos sem tempo

Ao estudarmos as sociedades tradicionais surpreende-nos sobretudo uma aspecto: a sua revolta contra o tempo concreto, histórico, a sua nostalgia de um regresso periódico ao tempo mítico das origens, à idade do ouro.

Mircea Eliade

Huichol Mask

Whenever the dialogue stops, the world collapses and extraordinary facets of ourselves surfaces, as though they had been kept heavily guarded by our words.
You are like you are, because you tell yourself that you are that way. (CC)



Introdução à Física Quântica

Double tunneling in a macroscopic size object


Tempus Fugit


“Conheço um labirinto grego
Que é uma linha única, recta.
São tantos os filósofos que se perderam nessa linha

Que um mero detective pode perfeitamente perder-se
Nela também.”


J.L.Borges

Monday, April 16, 2007

Thursday, April 12, 2007

Milo Manara

Março Marçagão, manhãs de Inverno tardes de Verão.
(Este ano, ao arrepio do Global Warming, um pouco tarde)


Edward Hopper - People in the Sun (1960)

O ÚLTIMO ANO EM CASTELO DO NEIVA

A luz, o mar e a música perfeita -Only the Lonely do Roy Orbison



Tuesday, April 10, 2007

Nuvens do dia


Mulholland Drive

In Heaven everything is perfect


J. M. W. Turner, Snow Storm: Steamboat off a Harbour's Mouth. 1842. Oil on Canvas. Tate Gallery, London.

No alvorecer do pensamento combatiam duas mundovisões.
De um lado Heraclito, argumentava a favor da perpétua mudança, mas do outro Parménides defendia a não existência do tempo, nem sequer do movimento.
Até agora poucos tomaram Parménides a sério.
Mas como é isso possível quando constatamos que a noção de tempo, assim como a de movimento, se encontram tão profundamente alojados na nossa experiência e na nossa linguagem?
Julian Barbour, autor de THE END OF TIME, no inicio do seu livro aponta para a pintura de Turner, que nos dá uma espantosa ilusão de fluxo. No entanto, é estática e não se alterou desde que este a pintou.
A Física Moderna começa a sugerir que os todos os movimentos no Universo são também uma ilusão do mesmo tipo e vai-nos lembrando que a própria Natureza é ainda mais talentosa que Turner.
O passado o presente e o futuro já existem. Não há um momento presente distinguível do passado e do futuro.
Todos os tempos coexistem, o tempo é, apenas.
O futuro já lá está. O tempo está congelado, todos os tempos existem juntos.
Da mesma maneira que podemos dizer neste ou naquele lugar, podemos dizer neste ou naquele momento.
A física de Einstein diz-nos que o futuro já está ali.
Os momentos das nossas vidas estão simplesmente à nossa espera para nos apanhar.

Monday, April 9, 2007

Richard Estes - Lunch Specials (2001)


Se puséssemos fim ao palavreado oco — a lenga-lenga de Deus e da imortalidade, da humanidade e do progresso —, que sentido poderíamos atribuir às nossas vidas?

John Gray, Sobre humanos e outros animais


Edward Hopper - Nighthawks (1942)

Sós e vulneráveis



Pulp - Disco 2000 (Irresístivel)

Mirror mirror on the wall
who's the ace-est of them all?

Sunday, April 8, 2007

Thomas Barbèy (Sunbathing)


The purpose of art is mystery (Rene Magritte)

Saturday, April 7, 2007

Espaços onde (quase não) se pode respirar

Também não encontrei nenhum cadáver em Maryon Park

The Algorecalypse


The New Church of Carbon Sin

The New Church of Carbon Sin

A crença humanista no progresso não é mais do que uma versão secular da fé cristã.
Os humanistas gostam de pensar que têm uma visão racional do mundo; mas a sua crença central no progresso é uma superstição, mais afastada da verdade acerca do animal humano do que qualquer das religiões do mundo.
Estes crentes seculares — arrebatados pela sabedoria convencional da época — mostram-se presas de dogmas avessos à crítica.
Darwin demonstrou que somos animais; mas — como os humanistas nunca se cansam de pregar — a forma como vivemos “apenas a nós nos diz respeito”. Ao contrário de qualquer animal, dizem-nos, somos livres de viver como escolhermos. Contudo, a ideia de livre-arbítrio não vem da ciência.
As suas origens encontram-se na religião — e não em qualquer religião, mas na fé cristã de que os humanistas tão obsessivamente escarnecem.
A acção política tornou-se um sucedâneo da salvação, mas nenhum projecto político pode libertar a humanidade da sua condição natural.
Os seres humanos não podem salvar o mundo, mas tal não é motivo para desesperarem. O mundo não precisa de ser salvo.
John Gray, Sobre Humanos e Outros Animais


Thursday, April 5, 2007

100 pipocas!


Mystery Man: We've met before, haven't we.
Fred Madison: I don't think so. Where was it you think we met?
Mystery Man: At your house. Don't you remember?
Fred Madison: No. No, I don't. Are you sure?
Mystery Man: Of course. As a matter of fact, I'm there right now.
Fred Madison: What do you mean? You're where right now?
Mystery Man: At your house.
Fred Madison: That's fucking crazy, man.
Mystery Man: Call Me. Dial your number. Go ahead.

Mystery Man: I told you I was here.
Fred Madison: How'd you do that?
Mystery Man: Ask me.
Fred Madison:How did you get inside my house?
Mystery Man: You invited me. It is not my custom to go where I am not wanted.
Fred Madison: Who are you?
Mystery Man: Give me back my phone.
Mystery Man: It's been a pleasure talking to you

Espaços onde (quase não) se pode respirar

North by Northwest

Não olhem agora

Ao efectuar-se uma medição, emerge uma resposta definitiva de um leque de possibilidades. Sem medições, evidentemente, o Universo como um todo espreguiçar-se-ia num permanente nevoeiro de indeterminismo.

Tuesday, April 3, 2007

Viagens que gostaria de ter feito

Lula: One of these days the sun's gonna come up and burn a hole clean through the planet like a giant electrical x-ray.

Sailor: I wouldn't worry about that, Peanut. By then people'll prob'ly be drivin Buicks to the moon.

Monday, April 2, 2007

Nuvens do dia


Rachael

I'm not in the business. I am the business.

Uma nova maneira de multiplicar

A trabalheira de dar prazer aos filhos de Rousseau

O Restaurante do Fim do Universo

There is a theory which states that if ever anyone discovers exactly what the Universe is for and why it is here, it will instantly disappear and be replaced by something even more bizarre and inexplicable.
There is another which states that this has already happened.

Douglas Adams, The Restaurant at The End of the Universe

Sunday, April 1, 2007

Alice Throught the Looking Glass


A photograph is a secret about a secret. The more it tells you, The less you know



Keep your lovin' brother happy

A grande farsa do aquecimento global (video completo)

Poeiras cósmicas (4)

A um dos resultados de catorze mil milhões de anos de tensão entre duas tendências opostas - i.e., afastarem-se irremediavelmente umas das outras ou aglutinarem-se entre si - sofridas por incontáveis poeiras cósmicas, deram a designação de ... Adriana Lima:

Nuvens do dia


Thomas Barbey (Tourist Trap)

...a "humanidade" nunca há-de controlar a tecnologia. A tecnologia não é algo que a humanidade possa controlar. É um acontecimento que se abateu sobre o mundo.
John Gray - Sobre humanos e outros animais

The Game

They are playing a game. They are playing at not
playing a game. If I show them I see they are,
I shall break the rules and they will punish me.
I must play their game, of not seeing I see the game.
R. D . Laing (Knots)

Este mal estar que certamente, para alguns, irá acabar em neurose, deriva do facto de começarmos a suspeitar que já não somos necessários.
Nesta gigantesca farsa tipo faz de conta em que se está a transformar o sistema de ensino, já não é preciso que os alunos saibam, mas sim que tenham sucesso, seja lá ele qual for.
A roda não pode parar.

Nuvens do dia


O Cu do cavalo romano

Curiosidade Histórica

Andamos nós a estudar para vir a descobrir que tudo ou quase tudo já está Decidido!!!!!
A bitola dos caminhos-de-ferro (distância entre os 2 trilhos) dos Estados Unidos é de 4 pés e 8,5 polegadas (1435 mm).


* Porque foi usado este número?
Porque era esta a bitola dos Caminhos-de-ferro ingleses e, como os caminhos-de-ferro americanos foram construídos pelos ingleses, esta foi a medida usada.

* Porque é que os ingleses usavam esta medida?
Porque as empresas inglesas que construíam os vagões eram as mesmas que construíam as carroças antes dos caminhos-de-ferro e utilizaram as mesmas Bitolas das carroças.

* Porque era usada a medida (4 pés e 8,5 polegadas) para as carroças?
Porque a distância entre as rodas das carroças deveria caber nas estradas a ntigas da Europa que tinham esta medida.

* E por que tinham as estradas esta medida?
Porque estas estradas foram abertas pelo antigo império romano aquando d as suas conquistas, e estas medidas eram baseadas nos carros romanos puxados por 2 cavalos.

* E porque é que as medidas dos carros romanos foram definidas assim?
Porque foram feitas para acomodar 2 traseiros de cavalo!

Finalmente...
O vaivém espacial americano, o Space Shuttle, utiliza 2 tanques de combustível (SRB - Solid Rocket Booster) que são fabricados pela Thiokol no Utah. Os engenheiros que projectaram estes tanques queriam fazê-lo m ais largos, porém tinham a limitação dos túneis ferroviários por onde e les seriam transportados, que tinham as suas medidas baseadas na bitola d a linha, que estava limitada ao tamanho das carroças inglesas que tinham a largura das estradas europeias da época do império Romano, que tinham a l argura do cu de 2 cavalos.

Conclusão:
O exemplo mais avançado da engenharia mundial em design e tecnologia é baseado no tamanho do cu do cavalo romano
Algures na rede

Huichol Painting

Por muito bela e perfeita que o homem possa considerar a sua razão, pode também estar certo de que ela é apenas uma das possíveis funções intelectuais e que só corresponde a uma face dos fenómenos do mundo.
C.G.Jung


















http://www.indigoarts.com/gallery_huicholart1.html

Thomas Barbey (1)

Formatados por este modus vivendi iluminista tentamos, sem sucesso, sair do casulo.