Como saber que não vivemos, já, numa Matrix?
Parece que o Universo tem cerca de 15 mil milhões de anos, e o Sistema Solar, Terra incluída, entre 4 e 5 mil milhões de anos.
É muito tempo, comparado com os cerca de 300 anos de ciência ocidental. Deve dar para muita coisa.
Como descobrir que o nosso cérebro não está já numa tina cheia de líquido num qualquer laboratório, ligado a um computador que nos vai fornecendo todas as nossas experiências sob o controle de meia dúzia de cientistas?
Em Matrix os seus heróis partilham um segredo: a realidade que forma as vidas de milhões de seres humanos não é real, é um simulacro, uma simulação criada por computador, e em que quase ninguém o sabe.
Bom, talvez uns saibam, mas outros, como Cypher (a ignorância é uma bênção), nem querem ouvir falar disso.
A pergunta que Matrix nos faz é:
Se os nossos cérebros puderem ser ligados, por eléctrodos, a máquinas que nos forneçam toda e qualquer experiência que desejarmos, será que hesitaríamos em ligarmo-nos para sempre?
É que todos temos um pouco de Cypher (preferir uma realidade virtual garantidamente agradável em vez de uma realidade incerta, por vezes demasiado cinzenta), um pouco de Neo (dar valor à “realidade”, independentemente de quão cruel ou injusta ela possa ser), outra parte de Morpheus (sozinho não pode mas consegue identificar e estimular quem possa).
Como herdamos estas qualidades?
Ou quem, como e porque nos programou?
Deus, a natureza, o acaso, as leis da ciência?
Qual a nossa quota-parte de responsabilidade em sermos como somos?
O que faríamos se pudéssemos optar?
Terá Freud razão? Somos todos inocentes?
Seremos só espectadores de nós mesmos, observando tudo o que acontece nas nossas vidas como num filme?
Será isso o Céu? Uma Matrix, virtual?
Parece que o Universo tem cerca de 15 mil milhões de anos, e o Sistema Solar, Terra incluída, entre 4 e 5 mil milhões de anos.
É muito tempo, comparado com os cerca de 300 anos de ciência ocidental. Deve dar para muita coisa.
Como descobrir que o nosso cérebro não está já numa tina cheia de líquido num qualquer laboratório, ligado a um computador que nos vai fornecendo todas as nossas experiências sob o controle de meia dúzia de cientistas?
Em Matrix os seus heróis partilham um segredo: a realidade que forma as vidas de milhões de seres humanos não é real, é um simulacro, uma simulação criada por computador, e em que quase ninguém o sabe.
Bom, talvez uns saibam, mas outros, como Cypher (a ignorância é uma bênção), nem querem ouvir falar disso.
A pergunta que Matrix nos faz é:
Se os nossos cérebros puderem ser ligados, por eléctrodos, a máquinas que nos forneçam toda e qualquer experiência que desejarmos, será que hesitaríamos em ligarmo-nos para sempre?
É que todos temos um pouco de Cypher (preferir uma realidade virtual garantidamente agradável em vez de uma realidade incerta, por vezes demasiado cinzenta), um pouco de Neo (dar valor à “realidade”, independentemente de quão cruel ou injusta ela possa ser), outra parte de Morpheus (sozinho não pode mas consegue identificar e estimular quem possa).
Como herdamos estas qualidades?
Ou quem, como e porque nos programou?
Deus, a natureza, o acaso, as leis da ciência?
Qual a nossa quota-parte de responsabilidade em sermos como somos?
O que faríamos se pudéssemos optar?
Terá Freud razão? Somos todos inocentes?
Seremos só espectadores de nós mesmos, observando tudo o que acontece nas nossas vidas como num filme?
Será isso o Céu? Uma Matrix, virtual?